SENNA e Seu Exemplo de Empreendedorismo

Ayrton Senna e o Empreendedorismo: um paralelo entre vidas de desafios.


Quem já se lançou à aventura de empreender entende na plenitude o significado da palavra desafio. A máxima de "matar um leão por dia" é inteiramente justificada no dia-dia de quem quer atingir o sonho de ter seu próprio negócio. Não é nada fácil ser, por exemplo, aquele exímio técnico, com possibilidade de ganhos significativamente bons trabalhando em alguma empresa qualquer, ou passar nalgum serviço público, e por opção, abrir mão dessa pseudo-segurança e aparente tranqüilidade para ser lançar ao caudaloso rio do empreendedorismo.


Há que se vender, pagar as contas que estão vencendo (e as vencidas), pagar primeiro os funcionários, comprar matéria prima, gerenciar a logística, atender os requisitos do cliente, resolver problemas, selecionar e contratar funcionários, demitir, e mais, e mais,... Enfim, bater o escanteio e correr para cabecear. A vida do empreendedor é algo realmente, no mínimo, muito desafiador. Todavia, nos atuais dias, todo e qualquer crescimento, seja pessoal, profissional, financeiro, enfim, crescimento de toda e qualquer ordem, necessitam do empenho empreendedor de se lançar e vencer os desafios. Há muito se foi o tempo de que estar em um serviço público ou em uma grande multinacional, bastava para o crescimento. Tempo de serviço, não significa qualidade de serviço, tampouco produtividade.


Assistindo o último filme sobre a vida de Ayrton Senna - SENNA: o filme - por mais frio que sejamos, não há como não se emocionar, pelo menos um pouco, e depois, mais calmamente ou assistindo novamente, entender o espírito de empreendedor que tomava conta daquele que fora, sem dúvida, o melhor de todos. O empreendedorismo de Senna em sua carreira, se caracteriza pela clareza de que é sempre tempo de melhorar. De se aprender com os erros e de se fazer o melhor possível com o que se tem. Nem sempre há a possibilidade de se ter a melhor equipe, o melhor carro, a melhor empresa, o melhor produto, o melhor emprego, mas fazer o melhor possível com o que se tem disponível, acima de tudo significa ter atitude empreendedora.


Empreender significa que você deverá lutar contra forças políticas instituídas e detentoras do poder! Significa mostrar que você é bom piloto, que quando chove você guia ainda melhor que todos jamais viram, significa que com as crises geo-políticas-financeiras, sua empresa, sua atitude é de vanguarda e de quebra de paradigmas. Significa tirar o tudo e mais um pouco daquele carro que não anda e surpreender, daquele funcionário que não se preocupa com o resultado final senão com o seu salário, daquele chefe acomodado em sua zona de conforto sem ânimo para o novo e para o crescimento.


Empreender neste contexto, é também inovar, é fazer diferente e quebrar paradigmas. Ayrton Senna da Silva foi humilde, em toda sua carreira, se preocupava com o bem estar das pessoas e dos demais pilotos, se preocupava com o bem estar de seus "clientes e concorrentes"!!! Ele sabia que acima do resultado final, da vitória, da fama, e do dinheiro, que são efêmeros, havia algo mais. Havia a dignidade e vidas humanas, pessoas queridas e pessoas queridas das pessoas queridas... Empreender significa compreender a extensão de suas ações, dar o exemplo, fazer por merecer, lutar crescer e ser feliz em sua jornada, que suas atitudes são expandidas e replicadas, ou condenadas e repudiadas.


Felicidade para Senna era o aprendizado constante. Esse é o verdadeiro crescimento do empreendedor. Ficar chateado com os próprios erros, reconhecê-los em atitude de humildade e acima de tudo aprender com eles. É não ficar cego com o que está a sua volta e numa batida no muro de contenção, num desatendimento à necessidade do cliente, numa chamada de atenção pelo seu superior, nas mensagens do mundo externo, voltar a si e avaliar suas atitudes. Empreender significa ter seus valores e segui-los até o último de seus dias, ser firme à suas origens, e não desviar ante às tentações fugazes de dinheiro, fama, ou qualquer outra coisa. É saber que como ídolo ou empreendedor, há uma multidão de pessoas que em ti se espelham e o seguem, suas atitudes, são portanto, um modelo para as pessoas. Há alguém digno que segue o exemplo daquele piloto ardiloso que usou de muitas artimanhas para conseguir sua fama e poder?


Empreender também significa ser flexível. Não é concordar com as políticas sujas e mazelas do mundo, mas se flexibilizar para poder superar essa adversidade. A árvore flexível se deita com o vento, enquanto a rígida se quebra. Muitas atitudes tomadas, muitas de bastidores, eram totalmente contra os princípios éticos e valores de Ayrton, mas ele entendia, que para continuar vivo e se fortalecer, ele aceitava aquele revés momentâneo para provar depois, como é que se devia fazer, dentro das pistas com audácia, coragem, humildade e ética.


Simplesmente, poderíamos ficar discorrendo ainda mais sobre esse paralelo infinito entre Senna e mundo empreendedor. Acima de tudo, é o exemplo e o legado que ele nos deixa e nos toca. Ele fora um ídolo numa época de um Brasil atormentado pelas dores da estagnação e da inflação dos anos 80. Ayrton fora e é um exemplo ao mundo, de dignidade e empreendedorismo acima de tudo. Seja como empresário, funcionário público ou privado, agente social, ou qualquer outro seu legado pode ser tomado pra si. Sentimos saudades, e nos emocionamos cada vez daquela musiqueta (tan tan tan...) ou de alguma imagem dele na televisão.


Lembrem-se, com carro quebrado ele conseguiu chegar em primeiro (GP Brasil 1991), com carro inferior ele conseguiu chegar em primeiro (Mônaco 1992), com um carro insignificante e condições adversas ele conseguiu chegar em primeiro (Mônaco 1984), e muitíssimas outras vezes que ele lutara com reais adversidades, sem desanimar. Sempre lutar! Empreender é isso!

A Invasão Chinesa: Tecnologia Acessível à Todos

Pode até ser que o Brasil esteja em altas cotas no cenário mundial, vai sediar o maior torneio mundial de futebol, e também as olimpíadas. Isso por si só já bastaria para colocar o nosso querido país em evidência. Fora isso tem o exemplo brasileiro para o mundo de controle da inflação (apesar do salto inflacionário de 2010 quando dos gastos desmedidos de 2009...), da melhoria geral da qualidade de vida do país entre outros aspectos. Entretanto, o Brasil parece estar a quilômetros de distância no que diz respeito a velocidade de transição e crescimento de nossa colega de BRIC, a China!


O objetivo aqui é sempre suscitar o pensamento crítico e não dar respostas definitivas de "certo"ou "errado" ou "sim " e "não". Desta forma lembremo-nos do antigo ensino ginasial das aulas de história onde se aprende que se estuda história para compreendermos o presente e assim também projetarmos um futuro melhor. É dessa forma, todavia, que se pode entender melhor a situação atual do Brasil frente a China e o restante do mundo.


O Brasil tem uma vocação extraordinária para as ciências da terra. Temos o maior e melhor agronegócio do mundo, temos a maior diversidade e potencialidade florestal, temos a maior capacidade de produção de todo e qualquer tipo de alimento necessário. Claro, historicamente se pode constatar isso, através do cultivo e do aproveitamento das fartas e ricas terras brasileiras, de sua insolação anual do seu clima variado e da multicultura que forma sua nação. Desta forma e neste ponto deve ser destacado a posição de vanguarda brasileira.


Mas no que diz respeito às demais tecnologias, não há muito a comemorar, por enquanto. E mais ainda, no que diz respeito à transferência de tecnologia ao povo em si, comemora-se menos ainda. Vejam, por exemplo, os carros chineses invadindo o mercado nacional. Carros com todos os acessórios e equipamentos que para o brasileiro é opcional, vêm como sendo itens de série, isto é, você compra o carro e ele vem com tapete! Incrível...! Além de todos os outros aparatos tecnológicos e de segurança de praxe dos veículos chineses.


Alguém pode afirmar: _ "Tá, mas o carro chinês não se compara ao carro europeu, japonês ou americano, no que diz respeito a segurança, por exemplo." Mas quem diz que o carro brasileiro se compara? Já viram o crash-test dos veículos nacionais? Que não vêm nem com air-bag nem freios ABS?


Bom, por que toda essa volta no texto, ondese qero chegar? Sendo assertivo ou não pode-se dizer assim: o brasileiro acha que no estrangeiro é melhor. Há um pensamento que nos Estados Unidos e na Europa a vida é melhor, as pessoas são melhores, mais educadas, mais inteligentes, etc. Hoje está um pouco mudado, mas quantas e quantas vezes, se via empresas enviando seus produtos de primeiríssima linha para exportação, enquanto para o mercado interno ficava aquilo que era tido como de má qualidade para o estrangeiro? A frase ouvida era e ainda é: _ "esse produto é para exportação, e não pode ter nenhuma falha. Se tiver algum defeito ou falha, vai para o mercado interno.". Isso é um fato, e uma recorrência histórica, nós brasileiros achamo-nos inferiores.


Outro exemplo famosos é aquele da mãe toda orgulhosa falando para amiga do filhinho que vai para os Estados Unidos ou Europa para trabalhar de garçom, babá, ou limpando banheiros! Não que isso seja demérito, nada disso! Mas se o filho queridinho fosse fazer isso aqui no Brasil seria o fim-do-mundo, o Apocalipse anunciado! Quem mora no campo se sente inferior aos que moram na cidade, quem mora na cidade pensa ser inferior aos que moram na capital do estado, quem mora na capital, tem São Paulo e Rio de Janeiro como centros de excelência, e estes por sua vez falam de Nova York, Paris, Berlin, Tóquio, entre outras.


Parece também que há uma cultura de competição interna de não querer que o coletivo cresça, para que eu possa me sobressair ante aos demais. Parece de certa forma, que o rico tem inveja do pobre, e se o pobre tiver em seu carro as mesmas coisas que ele possui no dele, tudo estará no mesmo nível. É uma impressão apenas, mas parece que é isso que acontece.


Frente a isso, vemos que a China, então, ganha o mundo, deselitizando benefícios concedidas as classes "superiores"e enquanto o Brasil se preocupava em manter as divisão bem acentuada, a China se preocupava em produzir riquezas para sua nação. Assim, a China dominará as transações comerciais do mundo, certamente causará ao mercado brasileiro um impacto semelhante ao causado pelo governo Collor com a abertura do mercado na década de 90.


Entretanto este assunto demanda outras questões e reflexões acerca do país como um todo, e da imensa ,inchada e insana máquina estatal brasileira. Todavia, é valido o pensamento e uma mudança, primeira na auto-estima enquanto povo brasileiro, de que moramos no melhor país do mundo e por tal também merecemos as melhores condições, e não apenas o trivial. Não somos uma nação superior a nenhuma outra, longe do ideário ariano dos nazistas, mas longe também estamos de ser inferiores, e por tanto, não devemos pensar como tal.


Caros amigos, um forte abraço à todos!



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TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE

Caros amigos, uma boa semana à todos.


Gostaria de abrir a discussão desta semana com um tema bastante polêmico e que, "por algum motivo especial" tem recebido forte atenção da mídia como um todo. O assunto ao qual fazemos aqui referência, é o novo código florestal brasileiro. Embora esse seja o tema queremos propor, a partir dele, uma reflexão talvez não mais profunda, mas com certeza mais extensa e que veremos a seguir.


Sem entrar muito no mérito da questão, o atual código florestal brasileiro inviabiliza a pequena propriedade de promover sua sustentabilidade própria. Há com a lei atual (se for cumprida à risca) uma rigidez incrível, que massacra o pequeno produtor, quase na totalidade familiar e de subsistência.


Mas o objetivo deste texto não é o código em si e o qual julgamos necessário sua revisão urgente. Nossa intenção é lançar um olhar à transferência de responsabilidades que infelizmente o brasileiro faz por meio de seus atos, ou a falta deles. De maneira geral assume-se por conta da enraizada cultura, que o os problemas sociais são culpa do governo, ou outrem: problemas no trânsito, culpa do governo! Mas todo o brasileiro é doente por carros e todo mundo quer o seu e andar com ele todos os dias!


Falta segurança? Culpa do governo e da polícia! Mas geralmente somos um povo que adora comprar produtos (novos ou usados) de procedência duvidosa, ou até mesmo sabendo que fora outrora surrupiado de algum lugar. DVDs piratas, equipamentos do vizinho "Paraguai" entre outros estão na imensa lista de objetos "mais baratos".


"Não aprendi nada na escola e na faculdade!" Culpa da Universidade e do Professor que não souberam ensinar, não havia estrutura, etc, etc, etc. de maneira infinita. Enfim, é sempre culpa dos outros, alguém tem culpa da situação a qual eu me encontro, mas essa culpa não é minha!



Está transferida a responsabilidade!



E o código florestal? Bom, o centro dessa discussão é o fato de, com o aquecimento global, culpa-se, entre outras coisas, o desmatamento como um dos fatores para tal, e até entendemos como verdadeira a abordagem, porém incompleta. Justificativa: incompleta pelo fato de que os maiores poluidores não estão na zona rural, mas sim na urbana, principalmente com os automóveis o estilo de vida moderno consumista!


Pergunta-se:


· Estão aonde as matas ciliares dos rios que cortam os centros urbanos?


·As várzeas e encostas estão todas livres de ocupação e são cobertas por sua vegetação que lhes deveriam ser inerentes?


·Há um sistema bom de coleta de dejetos residenciais?


· Há coleta seletiva do lixo e os mesmos são depositados de maneira tal a atender a legislação, bom senso e a vida no planeta?


· Você aí usa o máximo possível de transporte coletivo e não fica acelerando seu carro (quando está com ele) no semáforo fechado, e também o mantém em plenas condições de uso de modo a emitir o mínimo possível de poluentes?


· ...?


· ...?


É isso que queremos dizer com transferência de responsabilidade! A culpa nunca é nossa? A culpa é do governo, políticos, autoridades, vizinhos, mas não minha!


Enfim amigos, creio que este tema é polêmico e se formos avante cairemos no campo da ética e ainda, por enquanto, não é esse nosso objetivo.


Queremos lançar idéias. O debate é algo importantíssimo para a sociedade, e a SEVEN se lança à frente destas questões para mostrar que a sustentabilidade vai além do retorno financeiro. Estamos trabalhando nisso!


Abraço à todos!


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SUSTENTABILISMO

A SUSTENTABILIDADE


Parece que uma nova ordem mundial começa a aflorar neste início de milênio. Talvez possa parecer especulação e talvez seja mesmo, mas inicada a segunda década deste terceiro milênio parece que o mundo começa a observar mudanças significativas no verdadeiro íntimo das pessoas.


Não é uma referência às mudanças de cenário geo-político-social-econômico. Tampouco referências às mudanças nas relações homem-tecnologia (embora talvez esta esteja a libertar o homem das atividades físicas e aprisionando-o em uma bolha com acesso virtual ao mundo). A referência aqui, é com relação a interação do homem e o ambiente natural e social nos quais ele vive. Vejam, o Planeta, a natureza em si, viveria bem sem o homem, mas o homem jamais viveria sem toda a infraestrutura natural do planeta terra ou sem um grupo de semelhantes.


Queremos afirmar com isso que a suposta nova ordem mundial que está apenas na forma embrionária, diz respeito à sustentabilidade e o modo de vida das pessoas. Garantir a continuidade da existência significa garantir a perenidade desta infraestrutura natural dada ao homem de graça e que infelizmente está ruindo.


Os novos jovens (nascidos a partir do ano 2000) sabem disso, sabem que as novas tecnologias devem ser algo trivial na vida e que isso promove o desenvolvimento financeiro das nações, mas sabem também, que é preciso que estas sejam sustentáveis no ponto de vista mais elementar deste tema, ou seja, devem ser: ecologicamente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis.


Esta nova consciência que começa a despontar sabe que mais importante que o crescimento, é a continuidade, mais importante que a velocidade, é a regularidade e que cada vez mais o sucesso está atrelado a harmonia da vida em si.


Deste modo, a sustentabilidade será (em nosso entendimento) o substituto a altura do Capitalismo, o que ousamos a chamar de SUSTENTABILISMO no qual os aspectos econômicos-financeiros estão inseridos e são contemplados, mas não somente. O Capitalismo desenvolveu papel de extrema importância, de modo a instigar as pessoas ao desenvolvimento e a melhoria de suas condições, entretanto ele por si só não mais se sutenta, é chegada a hora da união do capital com a natureza e com as pessoas nesta nova ordem.


Abraço!


Equipe SEVEN


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PROJETOS VIII

Olá amigos!


Depois de muitas publicações e até mesmo alguns textos longos, chegamos ao fim das publicações sobre o tema projetos.


Falaremos hoje sobre o encerramento oficial de um projeto.


Assim como o início de um projeto se dá de maneira gradativa, também o encerramento do mesmo é gradual. Basicamente, este processo de ENCERRAMENTO ocorre em duas áreas do conhecimento nos projetos: integração e aquisições.


Em AQUISIÇÕES o encerramento das atividades compreende basicamente, o encerramento dos contratos. Não necessariamente todos os contratos devam ser encerrados ao fim do projeto. Há casos que conforme for terminando os trabalhos específicos, os contratos podem ser encerrados. Vejamos nos caso da casa do Sr. X., o contrato com a construtora pode ser encerrado apesar de o contrato com a empresa de decoração ou com os marceneiros, por exemplos, ainda estar em andamento. Portanto, não é preciso que tudo esteja finalizado para se encerrar contratos.


Os encerramentos dos contratos devem conter sempre, pelo menos uma avaliação do transcorrer das atividades e gerar documentações que respaldem tal avaliação. Essa avaliação visa fazer uma verificação final de como foi a execução do contrato em questão, avaliações referentes a prazos de entrega do fornecedor, cumprimento do serviço, aditamentos contratuais, padrão de qualidade, pagamentos entre outros. Essa documentação é importante para registrar os eventos das aquisições, bem como servir de subsídios e parâmetros de consulta para futuros contratos. Além do mais, tais avaliações permitem decidir por optar ou não por um determinado fornecedor outrora contratado. De todo o modo, é extremamente importante, principalmente quando se trata de projetos de grande porte, que se tenha a formalidade do encerramento do contrato junto aos fornecedores.


A INTEGRAÇÃO tem no processo de encerramento das atividades, função parecida quando da abertura. As verificações finais no que diz respeito à qualidade, atendimento ao escopo, geração de relatórios finais, reuniões de realimentação e retorno às partes interessadas e envolvidas no projeto, fazem parte de suas atribuições. No caso de uma execução de um projeto a um terceiro, é importante também o encerramento junto a este, ou seja, reunir-se com o terceiro (cliente) e entregar as documentações pertinentes ao projeto, como avaliação geral de desempenho de todas as áreas do conhecimento no projeto, fazer o encerramento formal, e obter o aceite final. Basicamente, ó encerramento é a entrega da chave para o Sr. X de sua casa pronta, com a documentação, verificações e avaliações gerais do desempenho e construção da mesma.


Como se pode observar, um longo período fora transcorrido até que a casa fora entregue. A jardinagem, como não fazia parte do escopo do projeto não fora executada, e esta deverá ser feita sob a égide de outro projeto que embora seja mais simples, poderá ter os mesmos moldes deste que construíra sua casa.


É isso aí amigos, chegamos ao fim do assunto PROJETOS, e como já dito aqui por várias vezes, esse não é um assunto trivial. Podemos ter dentro de projetos variados tipos de, como: projetos sociais, projetos de serviços, projetos de produtos, projetos ambientais, projetos de vida..., enfim uma infinidade de projetos e cada qual com suas características. Resta ao coordenador do projeto e de sua equipe, adequá-lo às suas necessidades e realidades. No entanto o modelo fornecido pelo PMI, o PMBOK® é um modelo geral que abrange a execução de qualquer tipo de projeto, respeitando é claro, as particularidades de cada um.


Amigos foi um prazer discutir este tema, apesar de às vezes ele se tornar aborrecido. Peço que caso tenham dúvidas, entre em contato através do e-mail: seven@sevenempresarial.com.br será motivo de alegria poder atendê-los.


Abraço!

PROJETOS VII

Caros amigos leitores, muito boa tarde ( boa noite ou bom dia)!


Hoje faremos a penúltima abordagem acerca de projetos e sabemos que o tema nem perto do esgotamento chegou e que o aprofundamento e aperfeiçoamento no que diz respeito a esse assunto é de suma importância àqueles que necessitam trabalhar ou até mesmo gerenciar projetos e suas equipes.


Nesta edição, o processo a ser abordado é o controle e aqui sim, impreterivelmente todas as áreas do conhecimento envolvidas no projeto devem ser monitoradas. Temos um sério problema de executar nossos projetos, basta ver aqueles decididos e iniciados sempre no mês e janeiro de cada ano, na tentativa de mudar de vida, de darmos outro rumo a nossa situação, seja ela financeira, afetiva, profissional entre outras. Esses projetos são planejados, às vezes executados e mais raramente ainda, controlados ou monitorados. Existe um termo na língua inglesa chamado folow up, traduzindo para nosso bom português, é o acompanhamento das atividades. Ou seja, o monitoramento.


Verificar se o que fora anteriormente planejado está sendo cumprido, e executar as ações para que o que estiver fora, atrasado, acima dos custos previstos, ou qualquer outra distorção do projeto possa ser corrigido, faz parte desse monitoramento. Além disso, o acompanhamento é importante para que se possam ter subsídios para a verdadeira verificação de eficácia e resultados do projeto e sua respectiva execução. Mais ainda, tais informações formarão um banco de dados com subsídios para futuros projetos.


Então vamos lá! Com a área do conhecimento INTEGRAÇÃO o processo de controle se dá basicamente pelo controle geral das mudanças inerentes a atividades em projetos. Como a integração, pelo seu próprio nome, integra todas as demais áreas, essa tem por função ter o controle geral das mudanças bem como manter as partes integradas independentemente do que o correr durante a execução do projeto.


O controle do ESCOPO é o processo de avaliar, na execução do projeto se o próprio escopo está sendo cumprido. As mudanças de escopo não devem acontecer ao bel prazer. Na verdade, durante o planejamento o escopo deve estar congelado para apresentação ao cliente e caso aconteça mudanças de escopo durante a execução, este deve ter anuência formal do cliente e ele deve estar ciente do aumento de custos, prazos e eventual interferência na qualidade do projeto. Do mesmo modo, deve haver um sistema de monitoramento de escopo que é uma medida formal de modo a minimizar os impactos desta mudança e quando não possível minimizar, registrar tais impactos para futuros relatórios. Vale lembrar que o escopo deve ser alterado somente na última da última instancia, pois o impacto dessa alteração compromete significativamente os resultados do projeto.


Com o TEMPO o seu controle também é crucial para garantir o sucesso do projeto, e como dito lá nos primeiros artigos, será que um projeto entregue muito antes do prazo programado é considerado como bem sucedido? Na verdade tão ruim quanto entregar muito atrasado, é entregar muito adiantado. Imagine no caso do Sr. X e sua casa, sejam entregues as tintas, ou os azulejos, até mesmo as cortinas da nova casa, quando o pessoal ainda estiver fazendo as fundações. Isso será um empecilho e tanto. A empresa de cortinas, não fez um bom plano de projeto.


Mas como estamos falando de projetos, estes podem sofrer mudanças de cronograma e essas mudanças devem ser ao máximo, controladas para geração de indicadores futuros e para avaliações também futuras, bem como garantia de sucesso do projeto. Reprogramar o cronograma muitas vezes se faz necessário, dadas situações fora da alçada do coordenador do projeto. Em alguns casos, entretanto, há a necessidade de replanejamento de partes do projeto, e reconfiguração de alguma atividade, dadas as alterações de cronograma, principalmente aquelas causados por fatores externos ao projeto, por isso é sempre bom trabalhar com margens de segurança.


CUSTOS. O controle dos custos é outro item de extrema importância na execução do projeto. Tal controle deve incluir o monitoramento do desempenho dos custos para detectar variações que estejam ocorrendo em relação ao plano. Garantir que as mudanças eventuais estejam todas registradas, principalmente para a prestação de contas futura. Também faz parte do controle de custos impedir mudanças não autorizadas bem como comunicar as partes interessadas, aquelas que foram autorizadas a serem executadas.


QUALIDADE. A forma de controlar a qualidade em projetos é semelhantes aos demais controles de qualidade preexistentes. Garantir o atendimento aos requisitos preestabelecidos pelo plano do projeto é sua função principal. Tal condição pode ser atingida por meio das ferramentas tradicionais da qualidade, tais como gráficos de desempenho e controle, gráficos de tendência e dispersão, cartas de controle, FMEA, diagrama de Ishikawa, gráficos de Pareto. Desdobramento da Função Qualidade, 5W2H, e uma de fundamental importância e muito prática em projetos: a Lista de Verificações. Esta permite preliminarmente já conhecer os rumos que o projeto irá tomar, pelo fato de ela já ser concebida lá no planejamento da qualidade do projeto.


O Gerenciamento de RH, por sua vez, apesar de ser uma atividade trivial aos grandes projetos, não pode ser vista como uma função de segunda ordem. Equipes ou pessoas mal geridas podem iniciar ações de sabotagem sorrateira ao projeto, o que causará sérios impactos, principalmente na qualidade, cronograma e em custos. Dentre os principais desafios dessa função está o gerenciamento dos conflitos naturais que ocorrerão na execução de um projeto, dado o caráter multidisciplinar que ele assume, bem como manter toda a equipe motivada durante toda a execução do mesmo. Talvez, essa seja de extrema dificuldade, pois o caráter temporário que um projeto assume, pode levar às pessoas a terem atitudes de não comprometimento, haja vista que a equipe se desmantelará (à priori) quando este atingir seu fim.


COMUNICAÇÕES. O gerenciamento das comunicações, principalmente deve se ater em comunicar o necessário às partes interessadas. Não significa omitir informações, mas, por exemplo, o Sr. X., não precisa comunicar a empresa que constrói a sua casa de uma eventual dificuldade financeira, a não ser que esta dificuldade afete a parte em questão, no caso de ele atrasar algum pagamento. Isso significa que basicamente as informações devem ser distribuídas às partes conforme seu interesse e atividades no projeto. Podemos dividir em três grandes grupos: estratégico, tático e operacional. Principalmente no campo estratégico, prover informações por meios de relatórios periódicos da Situação do Projeto, seu Progresso e suas Previsões.


Controlar os RISCOS significa monitorar o andamento do projeto e seus eventuais riscos, conforme o planejamento dos riscos. Basicamente se dá por uma matriz de probabilidade X impacto, conforme a figura 1.




Figura 1: matriz de risco - probabilidade X impacto. Fonte: PROMINP


Conforme o plano, os riscos devem ser: aceitáveis, evitados preliminarmente e aqueles em que literalmente são assumidos e caso ocorram, entremos com as ações de contingência. Na casa do Sr. X. um risco com grande probabilidade de afetar o projeto é o mau tempo. Restaria verificar o impacto disso no projeto e caso realmente ocorra, que sejam tomas as ações conforme o plano. FMEA também pode ser uma boa ferramenta para controle dos riscos.


E por fim as AQUISIÇÕES. O controle das aquisições pode passar pela aquisição correta no tempo devido, bem como o gerenciamento de contratos, no caso de projetos de grande porte. Neste caso, é de fundamental importância o bom relacionamento com fornecedores, bem como seu correto pagamento, pois os prazos de nosso projeto poder ser interferidos pela indisposição eventual de algum fornecedor. Por isso, contratos bem firmados é acima de tudo, a principal ferramenta do gerente de projetos assim como as habilidades no trato com pessoas. Nesta administração de contratos, há que ter cuidado com os compromissos assumidos pela equipe de projeto em relação aos fornecedores, e cumprir rigorosamente os aspectos legais, e contratuais. No caso de uma eventual mudança, esta deve ser feita aditivamente ao contrato, mas contando com a boa colaboração do fornecedor ou prestador de serviços, mediante ao bom relacionamento interpessoal entre as partes as alterações são facilitadas. Isso é de suma importância, além da formalização dos eventuais acordos mediante documentos consensados entre as partes do projeto.


Amigos, por hoje é isso... Um pouco extenso é verdade, mas acreditem, é apenas uma partícula do processo de controle em projetos!


Forte abraço!

PROEJTOS VI

Amigos, muito boa tarde!


O tema PROJETOS é um daqueles que levanta vários questionamentos capazes de esquentar o debate, dados as diversas abordagens que o tema recebe. É importante destacar que o direcionamento que estamos dando aqui, é aquele sugerido pelo PMBOK® que vê os projetos de maneira genérica, mas com as mesmas características peculiares. Um projeto será sempre um projeto quando para sua execução for despendido um tempo limitado para sua execução, não importando se é desenvolvimento de um produto, um serviço a ser executado, ou até mesmo um projeto de pesquisa. Assim, queremos dizer que esse foco que estamos dando, é uma visão geral acerca de projetos, e que o mesmo deve ser respeitado conforme a natureza do objeto em questão.


E, agora sim, continuando as nossas abordagens sobre projetos, temos hoje em pauta a execução dos trabalhos propriamente ditos. Conforme já abordado, estamos seguindo a matriz PROCESSOS X ÁREAS DO CONHECIMENTO para elucidar acerca das atividades dentro de projetos. Então chegou a vez do processo EXECUÇÃO.


Nesta fase, não são todas as áreas do conhecimento que são abordadas, haja vista as necessidades inerentes a este processo em particular. Por exemplo, o escopo já está definido, custos, riscos e tempo também e, portanto, não há o que fazer enquanto execução, apenas no processo anterior que foi o planejamento e no seguinte, que será o controle.


Para a área de INTEGRAÇÃO, o processo de execução, que como o próprio nome já diz, tem a função de integrar todas as demais áreas do conhecimento do projeto. Deste modo, uma excelente ferramenta para a integração efetiva de tais áreas durante o processo de execução do, é a lista de verificação e que pode contemplar perguntas como: a proposta é coerente com a visão e o planejamento estratégico da organização patrocinadora do projeto (organização de origem)? A proposta possibilita resultados e retorno sobre o investimento compatível com as expectativas da organização? As premissas relevantes foram estabelecidas e validadas? Os recursos estratégicos estarão disponíveis para condução do projeto? Foi formalizada uma proposta executiva, que define o objetivo, os resultados e especificações, os indicadores de acompanhamento, as premissas e os obstáculos do projeto? A Estratégia e o Escopo do projeto estão claramente definidos? A avaliação qualitativa e quantitativa da viabilidade do projeto é consistente e defensável? Uma avaliação global de riscos foi realizada? O grau de certeza das estimativas é suficiente para o nível de risco que a organização possa tolerar? As principais partes interessadas e afetadas foram adequadamente envolvidas? Já foi definido quem será o Gerente deste projeto, com a Capacitação e Experiência requeridas? A equipe necessitará de alguma forma de suporte, treinamento, direcionamento e/ou acompanhamento diferenciados? Toda informação relevante necessária para prosseguir o projeto está disponível e organizada? A proposta executiva foi submetida e aprovada pela organização? Existe a necessidade de um evento ou documento para formalizar o lançamento do projeto e o comprometimento das pessoas envolvidas?


Com a QUALIDADE, basicamente é atender aos requisitos, isto é, garantir que o que fora outrora planejado esteja sendo de fato executado. É a aplicação sistemática das atividades de qualidade e a garantia que o projeto empregue todos os processos necessários para atender aos requisitos. Pode-se usar de auditorias, ferramentas da qualidade, atendimento a normas diversas entre outras que se fizer necessário. Importa destacar que a execução na área qualidade, se assemelha muito com o controle da mesma, o que é facilmente de ser confundido, e que não acarreta em graves problemas tal mistura.


Planejada a equipe de trabalho, é chegada a hora de montá-la. Essa seria mais uma das tarefas triviais do projeto, não fossem o grau e a quantidade de problemas que as organizações enfrentam quando no trato com as pessoas. Não por acaso todas as organizações possuem algum problema quando o tema é RECURSOS HUMANOS.


Caso o Projeto em questão já tenha uma equipe definida, por exemplo, no caso da construção da casa do Sr.X, se ele contratar uma empresa, esta já tem sua equipe montada e para tal as preocupações do Sr.X, são menores. Mas se por ventura ele contratar vários profissionais liberais, ele terá de agir com mais cuidado e atenção! Importante que ele neste caso, busque o máximo de informações possíveis acerca das pessoas que eventualmente serão contratadas, buscar referências, fazer entrevistas, verificar perfil e tudo o mais para que esta se encaixe no projeto, e acima de tudo, que ao fim e ao cabo do projeto este atenda perfeitamente ao escopo. Digo isso, por que as partes envolvidas durante as atividades, e principalmente o RH, afetam diretamente no sucesso do projeto ou no seu insucesso.


Além disso, principalmente em projetos mais longos e nas grandes organizações, as pessoas devem ser desenvolvidas. Muitas vezes também para a execução de um projeto específico que requeira habilidades especiais, há que se ter treinamento!



Figura 1: estágio de crescimento das equipes. Fonte: PROMINP



Acima de tudo, não basta formar um grupo, e sim uma equipe. Como desenvolver a equipe? Pessoas se desenvolvem ou são desenvolvidas? Como oportunizar o crescimento das pessoas e o da própria equipe? Como mensurar tudo isso? Estas são questões de extrema importância, haja vista, e como já dito, as pessoas são as partes fundantes de quaisquer atividades.


Já que as pessoas são as partes fundamentais e a COMUNICAÇÃO se dá (ou não) entre elas, é importante executar de forma sistemática o que fora estabelecido no plano de comunicações. Não usar de meios alternativos. Isso garante efetividade e eficácia à comunicação em si, mesmo que ela seja ineficiente. Se a comunicação não for eficiente, por exemplo, está demorando muito para chegar ao seu destino, constata-se que houve falhas no planejamento de comunicações e que este pode e deve ser revisto. No entanto, deve ser feito de maneira formal à vista de todos e assim também ser informada, para que todos tomem conhecimento de maneira formal da nova ferramenta eficaz de comunicação a ser utilizada no decorrer do projeto. Lembremos dos conceitos eficácia, eficiência e efetividade nas comunicações. Acima de tudo ela deve ser eficaz: transmitir única e exclusivamente o necessário; efetiva: que as ações decorrentes da informação aconteçam, que os meios sejam de fato utilizados, e; eficiente (se for o caso): circule tão rápida, pronta e detalhada quanto o possível.


E por fim nesse processo e de não menos importância, são as AQUISIÇÕES. As aquisições em si estão planejadas, há que se preparar, no entanto, para a escolha dos fornecedores, solicitações de orçamento e preparação para as negociações, para depois sim de fato efetuar os contratos com base num critério de desempenho de fornecedores já preestabelecido. É importante este item, pois esse de certa forma determinará o grau de sucesso ou não do projeto. Qualidade do material/serviço fornecido, prazos de entrega, preços entre outros. De modo que em grandes organizações, formulários de avaliação de fornecedores, são constantes, assim como a formação de um banco de dados permanente destes, de modo a dar agilidade quando de uma contratação. Existem vários critérios de avaliação, sejam qualitativos ou quantitativos, como: preço, prazo, confiabilidade, qualidade, tecnologias empregadas, garantias, capacidades administrativas do fornecedor, capacidade financeira do fornecedor, etc.


O contrato celebrado, nessa fase corresponde a última etapa. Depois da avaliação qualitativa, de custos e técnica do fornecedor, opta-se por contratá-lo ou não. Eventualmente serão necessárias reuniões de esclarecimentos antes de se finalizar as contratações de modo a proporcionar maiores informações ao fornecedor do que se está à procura, qual a ênfase do projeto. São normais nessa etapa, cartas de confidencialidade, cartas de esclarecimentos, e outros documentos que comporão a gama de informações pertinentes ao fornecimento. Feito isso, contrata-se, e o controle é assunto para a próxima semana!


Um forte abraço à todos!